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No Brasil, o ComerNaWeb, primeira praça de alimentação virtual do Rio de Janeiro, e que acaba de desenvolver uma estrutura para mobile, realizou um levantamento para traçar o perfil dos consumidores e constatou que a maioria é mulher e tem renda entre cinco e dez salários mínimos. A Classe C também aumentou o consumo em 2012 e a tendência é continuar crescendo.
Recente pesquisa realizada pelo instituto estadunidense Nielsen, com 28 mil pessoas em 56 países, revela que a intenção dos consumidores em comprar alimentos e bebidas online aumentou 44% nos últimos dois anos. O avanço tecnológico acelerou o crescimento econômico, gerou diversas mudanças no e-commerce e formou um novo perfil de consumidores.
Sabendo dessas estatísticas, o ComerNaWeb realizou uma pesquisa para mapear esse perfil, com 10 mil entrevistados em cinco capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador). Em todas elas, os trabalhadores que recebem entre cinco e dez salários mínimos são a maioria, com destaque para São Paulo (67%). No Rio de Janeiro, ainda segundo o levantamento, os bairros nobres continuam com destaque na utilização do delivery online, mas houve um aumento de 66% do consumo da Classe C, de moradores de bairros do subúrbio. A taxa média de entrega no Rio de Janeiro é de R$ 3,00, a mesma de Curitiba, por exemplo, enquanto a de São Paulo é de R$ 6,00.
As mulheres costumam procurar mais a Internet na hora das refeições. Apenas na capital mineira, 54% dos que procuram são homens, números que diferem do resto do País. Já em Salvador, quase houve empate, mas as mulheres continuam à frente, com 51%. Os solteiros predominam, e na maioria das capitais, os números ultrapassam 70%, e os viúvos (as) têm menos interesse pelo serviço, com quase 0% em algumas capitais. Embora o número de solteiros sem filhos seja grande, o número de famílias que têm entre um e dois filhos que costumam usufruir do delivery representam mais de 60%.
No Brasil, na maioria das vezes, os pedidos virtuais são para uma ou duas pessoas com idades entre 25 e 35 anos. Entre os profissionais que mais acessam a Internet em busca de quitutes, destacam-se os graduados em Exatas. São Paulo (58%), seguido logo em seguida por Salvador (56%) e Rio de Janeiro (55%). Os profissionais de Humanas são minoria. No Rio de Janeiro, por exemplo, apenas 18% buscam refeições na web. Independente da área de atuação, essas pessoas normalmente estão em casa, cansadas do trabalho ou com preguiça para enfrentar filas em restaurantes, tanto que o delivery para casa é maior do que para o trabalho, chegando a quase 70% em algumas capitais, como em Curitiba (68%). “O jantar ganha disparado dos pedidos no almoço”, aponta Márcio Blak, diretor do portal ComerNaWeb. Os aposentados encaixam nesse perfil, e representam 15%.
Fim de semana é líder
No entanto, a preferência pelos pedidos noturnos são mais frequentes nos fins de semana. Em todos os estados, mais de 45% são realizados de sexta-feira à noite a domingo à noite. Durante os dias úteis, os números destacam outro horário, o do almoço, principalmente nas áreas de grande concentração de trabalhadores. No Rio de Janeiro, o Centro tem a maior demanda no almoço (51%), já que conglomera muitos pedidos comerciais. O mesmo ocorre na região da Avenida Paulista (40%), centro econômico da cidade de São Paulo.
Preferência
A preferência pelo paladar também foi tema da pesquisa. No Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e Salvador, a culinária oriental é a preferida, sendo 35%, 36% e 38% respectivamente. Nas capitais carioca e mineira, a pizza aparece em segundo lugar, enquanto em Salvador, a comida italiana é a vice-campeão. Já em São Paulo e Curitiba, as pizzas estão em primeiro lugar, com 38% e 35%, e comida japonesa vem logo atrás.
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Porque delivery online?
Segundo os entrevistados, o telefone ocupado é o principal motivo para utilizar a Internet, e a segunda razão é o cardápio disponível. A web representa 90% dos pedidos, e entre os mobiles, o android 35% e iphone, 65%. Acompanhando esse avanço tecnológico, o ComerNaWeb é o único no País a oferecer e-commerce gastronômico pelo Facebook.
Reprodução
Rio de Janeiro
|
São Paulo
|
Curitiba
|
Belo Horizonte
|
Salvador
| |
Homens
|
41%
|
44%
|
48%
|
54%
|
49%
|
Mulheres
|
59%
|
56%
|
52%
|
46%
|
51%
|
Casados
|
36,07%
|
27,11%
|
26,04%
|
23,23%
|
24,21%
|
Solteiros
|
58,70%
|
68,07%
|
70,02%
|
73,55%
|
73,40%
|
Divorciados
|
4,60%
|
4,12%
|
3,19%
|
3,23%
|
1,87%
|
Viúvos
|
0,64%
|
0,70%
|
0,74%
|
0%
|
0,52%
|
18 a 24 anos
|
12,23%
|
16,96%
|
24,24%
|
8,86%
|
15,80%
|
25 a 35 anos
|
49,04%
|
55,82%
|
51,06%
|
68,99%
|
63,40%
|
36 a 45 anos
|
21,15%
|
16,96%
|
10,80%
|
13,92%
|
14,56%
|
46 a 55 anos
|
9,46%
|
6,48%
|
4,24%
|
2,53%
|
3,60%
|
Acima de 55 anos
|
8,12%
|
5,70%
|
9,65%
|
5,70%
|
2,64%
|
Reprodução
1 a 5 salários mínimos
|
15,21%
|
14,53%
|
13,67%
|
12,11
|
16,6
|
5 a 10
|
65,6%
|
62,7%
|
67,1%
|
63,4
|
59,2
|
10 a 20
|
16,13%
|
17,91%
|
13,4%
|
18,21
|
18,32
|
Acima de 20
|
3,06%
|
4,86%
|
5,83%
|
6,28
|
5,88
|
*Total de entrevistados: 10 mil pessoas
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